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Hugo Motta defende sintonia entre políticas fiscal e monetária

Durante evento no Banco Central, Presidente da Câmara destacou protagonismo da instituição e defendeu mais harmonia nas decisões econômicas

Publicado em 3/4/2025 - 11:19 Atualizado em 7/4/2025 - 09:22

Brasília (DF) – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu uma maior harmonia entre as políticas fiscal e monetária como condição essencial para o fortalecimento da economia brasileira. A fala foi dada nesta quarta (02), durante evento em comemoração aos 60 anos do Banco Central, em Brasília.

No discurso, Motta ressaltou o papel estratégico da instituição e lembrou o protagonismo que o Congresso tem dado ao Banco nos últimos anos. “Estamos diante do desafio de colocar em afinação a política monetária e a política fiscal. Desafio, aliás, que precisa ser enfrentado em benefício da nação”, afirmou o parlamentar.

Banco Central como pilar da economia

Segundo o republicano, o Banco Central é hoje um dos pilares da estabilidade monetária e financeira do país. Ele destacou que a atuação da instituição tem sido fundamental para garantir previsibilidade econômica, reforçando a confiança de investidores e da sociedade.

O presidente da Câmara frisou que o Parlamento tem contribuído para o fortalecimento institucional do Banco Central por meio da aprovação de leis estruturantes, entre elas:

  • autonomia do Banco Central, aprovada em 2021;
  • aperfeiçoamento das regras de supervisão bancária;
  • criação do Comitê de Política Monetária (Copom);
  • e a modernização dos instrumentos de pagamentos.

Autonomia do Banco Central: marco institucional

Motta ressaltou ainda, que a lei da autonomia do Banco Central, classificada por ele como “um avanço de grande importância para o país”. A medida garantiu independência técnica e estabilidade institucional à autoridade monetária, permitindo que suas decisões sejam tomadas com foco em metas econômicas de longo prazo, livres de pressões políticas imediatistas. “Essa lei permitiu que a autoridade monetária exercesse sua missão com maior previsibilidade e segurança institucional, protegida de interferências políticas e com credibilidade junto à sociedade e aos mercados”, declarou o deputado.

Desafios para o futuro

Por fim, ao abordar o futuro da política econômica brasileira, Hugo Motta reforçou que a sinergia entre o controle de gastos públicos (política fiscal) e o controle da inflação e dos juros (política monetária) é fundamental para criar um ambiente sustentável de crescimento, emprego e estabilidade.

Texto: Com informações da Agência Câmara de Notícias
Fotos: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

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